domingo, 1 de setembro de 2013

"Chegou assim de fininho, causando uma sutil explosão. Quem você pensa que é? Como pode fazer isso comigo? Transformou o fácil em difícil, o certo em duvidoso, tirou o meu chão. Esperei a queda, o baque, a dor... E, de repente, percebi que estava voando. Minha mão insegura se entrelaçou na sua e notei que era você quem me guiava.  Lá de cima tudo parecia pequeno, insignificante. Olhares trocados, pensamentos compartilhados, nenhuma palavra dita. "Aqui somos gigantes e nada pode nos atingir... Somos apenas eu, você e a quietude do céu!", sei que era exatamente o que você estava pensando. Enquanto seus lábios pressionavam gentilmente os meus, suaves como o toque de um anjo, encontramos onde pousar. Ali, em silêncio, contemplamos o pôr-do-sol tendo a certeza de que sempre teríamos as duas únicas coisas que precisávamos: um ao outro e o amor que impulsionava o nosso voo."

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