Minha alma está retida em teus olhos
Se carne me fizesse inteira
Não sentiria falta de mim mesma
O sangue ainda pulsa em minhas veias
Onde está o coração?
O espelho não reflete a dor
Minha consciência vaga
Vai parar além do horizonte
Sombra da absoluta escuridão
Traduz em sua cor
A minha imensurável pena
A qual tento esconder
O fantasma dentro de mim
Sai pelos meus poros
Escorrega pelos meus dedos
E atinge o chão
Quisera o amor
Ser tão bonito
Aos olhos dos outros
Como não é aos meus.
Mariana Clareto de Almeida (21.12.09)
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