sábado, 26 de maio de 2012

Abram os olhos!

É preciso sim tomar partido. Em meio a desastres políticos, catástrofes naturais, decadências econômicas e iminência de guerra, quem fica em cima do muro compactua. Porém, sejamos sensatos: o perfil humano, generalizadamente, é aquele que veste seu terno bélico, toma posse de armamentos e grita ordens de disparo. O que ninguém está compreendendo é que são tais atos que desencadeiam os processos destrutivos citados anteriormente. Mas qual política se tornaria mais nociva futuramente: ir de forma violenta de encontro ao problema ou apenas sentar e assistir? Por que essas são as únicas soluções imagináveis para a maioria? Não, não é tarde para voltar atrás, ainda podemos (e devemos) derrubar impérios opressivos que mascaram a maldade com uma falsa concepção democrática. Grandezas que nos reprimem todos os dias: a da desigualdade social, econômica e de direitos. Não uso o poder das palavras para dar mais um discurso sufocado pela conformidade, mas para esbofetear aqueles que fazem de tudo para não enxergar a real situação. Vocês podem continuar calados e submissos, mas não o farei. Porque, enquanto continuarmos de cabeça baixa, o caos reinará. E é só uma questão de tempo até que cidades venham a baixo e que o modelo político brasileiro de meio século atrás, aquele que ainda se encontra em determinados países, se instale em todo o planeta. Ele está escondido nas entranhas dos impérios, esperando apenas o seu momento de vazar e, como um gás toxico, nos asfixiar. A história está traçada, mudar seu rumo é uma questão de união de forças. Ainda há esperança, mas não por muito tempo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Não

Hoje eu descobri que eu não me conheço nem um pouco. Não da forma que eu já sabia, mas que não sei quem eu sou, do que gosto, do que não gosto, como pareço aos meus próprios olhos, onde estou e para onde estou indo. A única coisa que eu sei sobre mim agora é que EU NÃO ESTOU BEM. E não me importo com isso, com afundar. Aqui dentro é escuro e frio, mas a bolha feita de torpor, ilusão e dor me proteje de seja o que for que está me ferindo do lado de fora, este monstro já não pode mais me tocar. Não existe ninguém no mundo com quem eu queira falar neste momento. Não existe ninguém no mundo com quem eu queira falar. Não existe ninguém no mundo.

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